No dia 30 de novembro, o Município de Vila Real promoveu uma visita às obras de requalificação realizadas na zona envolvente ao Mercado Municipal (rua de Santa Sofia, uma parte da rua Dom Pedro de Castro, rua Gonçalo Cristóvão e rua D. Margarida Chaves), Largo do Pioledo, Rampa do Calvário e Avenida Almeida Lucena. Tratou-se da primeira de três visitas que o Executivo Municipal irá realizar às últimas obras executadas no âmbito do PEDU.
No decorrer desta visita o Vereador do Pelouro do Urbanismo, Adriano Sousa, destacou alguns aspetos da intervenção efetuada nas artérias visitadas, nomeadamente, a requalificação do espaço público, sublinhando ainda a concretização de uma das medidas que estava incluída no estudo de tráfego realizado em 2017, no sentido da criação de uma alternativa à travessia Nascente – Poente, através da Avenida 1º de Maio - Avenida Carvalho Araújo e Rua Miguel Torga.
Efetivamente, neste momento, com as intervenções e as alterações no sentido de circulação efetuadas, é possível fazer essa travessia através da Avenida Almeida Lucena, Rampa do Calvário, Rua de Santa Sofia, Rua do Seixo e rua Dom Pedro de Castro, uma alternativa que permite esvaziar ou mitigar o excesso de tráfego que existe na Avenida Carvalho Araújo, com resultados francamente positivos, depois de um período inicial de adaptação.
Estas obras tiveram um investimento de cerca de 1 milhão e 250 mil euros, dos quais apenas 15% foram suportados pela autarquia, sendo o restante montante proveniente de financiamento comunitário.
De referir que a taxa de execução do PEDU é neste momento de cerca de 94%, faltando apenas concluir a execução das intervenções na rua Dom António Valente da Fonseca e a envolvente do Hospital, prevendo-se que em janeiro estarão todas as obras concluídas.
O Presidente da Câmara Municipal admitiu que estas intervenções causaram muitos inconvenientes à população salientando, no entanto, que “é impossível fazer obras sem provocar esses inconvenientes, pelos quais pedidos desculpa, tivemos sempre vontade que as coisas corressem dentro da normalidade, que os prazos fossem cumpridos, mas tivemos tempos difíceis, com falta de mão-de-obra, inflação…”, salientando que “nesta fase final o que conta é a avaliação que os vila-realenses podem e devem fazer destas obras, que deixam a cidade preparada para que nos próximos 30 anos não seja necessário intervir nestas artérias”.
O investimento total do PEDU foi de 16 milhões de euros, mais o acelerador municipal de 1 milhão e 200 mil euros, totalizando um investimento global de 17 milhões e 200 mil euros.